A região
era propícia para o garimpo de diamante, e isso fez com que o "riozinho"
popularmente conhecido na região, atraísse por muito tempo garimpeiros em busca
de diamantes. Assim começou o processo
de colonização de Rio Verde, atraindo gente de diversas regiões do Brasil e
mais tarde, principalmente os nordestinos, também vieram em busca de riqueza e
uma vida melhor. A localização da usina é a
aproximadamente 30 Km de Rio Verde, na região conhecida como Ipiranga, próxima
à estrada de terra que corta a região.
Conta-se
que que os garimpeiros na época desviaram o Rio Taquari-Mirim, para tornar
parte do rio garimpável, devido terem achado diamantes na região.
Muito
tempo depois, de acabado o "período de ouro do garimpo" no Rio
Taquari-Mirim, em Rio Verde, resolveram aproveitar a região para construir uma
Usina Hidrelétrica, a usina do Ipiranga, para levar energia elétrica para Rio
Verde.
Entre os anos de 1970/1972, aconteceu a construção da 2ª Usina Hidroelétrica de Rio Verde, a Usina do Ipiranga, que se chamava “Usina Dr. César Galvão”, cuja usina atendeu a demanda da cidade até sua desativação. O prefeito na época era Abílio de Souza Guerra, 5º prefeito eleito de Rio Verde, nascido em 12/03/1912 na cidade de Cícero Dantas no Estado da Bahia, que era exímio comerciante em Rio Verde.
Registro oficial no ano de 1970 |
Através do ATO nº 66 de 3 de julho de1970, firmou convênio
com a CEMAT (Centrais Elétricas Matogrossense S/A) para execução das obras da
Usina Hidroelétrica no Rio Ipiranga, como foi registrado no livro.
No termo, a Prefeitura de Rio Verde de MT-MS, ficaria
encarregada de contratar os trabalhadores especificados para a obra de
construção da hidroelétrica.
A prefeitura pagava semanalmente os trabalhadores e enviava para
ser reembolsada pela CEMAT, com as devidas documentações.
Ali na parte do
rio, que foi desviado de seu curso, por um túnel, levava a água até a casa de
máquinas, fazendo girar as turbinas que atendia a demanda da cidade.
Até hoje ainda existe as ruínas do imponente
usina na época. Podem ser observado o túnel, feito de concreto e aço, cuja água
descia com grande força, para movimentar as máquinas da usina e também o que
ficou das paredes escondem poucas coisas do maquinário abandonado.
Do outro lado da
estrada, existe os paredões de concreto, que foi construído para represar as
águas do Rio Taquari-Mirim.
Como a
demanda por energia começou a ficar muito grande, decidiram desativar a usina.
FONTE E PESQUISA: Paulo Sergio Rodrigues
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RODRIGUES, Paulo Sérgio. HISTÓRIA DE RIO VERDE DE MATO GROSSO - MS/Cultura, política, costumes, habitantes e seus colonizadores. 205p. História (Rio Verde de Mato Grosso-MS) -Vida Produções– 1ª edição, 2022.
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