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ARKIRVE- ARQUIVO HISTÓRICO DE RIO VERDE-MS. Por Paulo Sérgio Rodrigues

História de Rio Verde de MT-MS: Do garimpo de diamante e ouro, a usina Ipiranga, o Rio Taquari Mirim foi parte do processo de colonização

 


A região era propícia para o garimpo de diamante, e isso fez com que o "riozinho" popularmente conhecido na região, atraísse por muito tempo garimpeiros em busca de diamantes.  Assim começou o processo de colonização de Rio Verde, atraindo gente de diversas regiões do Brasil e mais tarde, principalmente os nordestinos, também vieram em busca de riqueza e uma vida melhor.  A localização da usina é a aproximadamente 30 Km de Rio Verde, na região conhecida como Ipiranga, próxima à estrada de terra que corta a região.

Conta-se que que os garimpeiros na época desviaram o Rio Taquari-Mirim, para tornar parte do rio garimpável, devido terem achado diamantes na região.

Muito tempo depois, de acabado o "período de ouro do garimpo" no Rio Taquari-Mirim, em Rio Verde, resolveram aproveitar a região para construir uma Usina Hidrelétrica, a usina do Ipiranga, para levar energia elétrica para Rio Verde.

Entre os anos de 1970/1972, aconteceu a construção da 2ª Usina Hidroelétrica de Rio Verde, a Usina do Ipiranga, que se chamava “Usina Dr. César Galvão”, cuja usina atendeu a demanda da cidade até sua desativação. O prefeito na época era Abílio de Souza Guerra, 5º prefeito eleito de Rio Verde, nascido em 12/03/1912 na cidade de Cícero Dantas no Estado da Bahia, que era exímio comerciante em Rio Verde.

Registro oficial  no ano de 1970

Através do ATO nº 66 de 3 de julho de1970, firmou convênio com a CEMAT (Centrais Elétricas Matogrossense S/A) para execução das obras da Usina Hidroelétrica no Rio Ipiranga, como foi registrado no livro.

No termo, a Prefeitura de Rio Verde de MT-MS, ficaria encarregada de contratar os trabalhadores especificados para a obra de construção da hidroelétrica.

A prefeitura pagava semanalmente os trabalhadores e enviava para ser reembolsada pela CEMAT, com as devidas documentações.

Ali na parte do rio, que foi desviado de seu curso, por um túnel, levava a água até a casa de máquinas, fazendo girar as turbinas que atendia a demanda da cidade.

Até  hoje ainda existe as ruínas do imponente usina na época. Podem ser observado o túnel, feito de concreto e aço, cuja água descia com grande força, para movimentar as máquinas da usina e também o que ficou das paredes escondem poucas coisas do maquinário abandonado.

Do outro lado da estrada, existe os paredões de concreto, que foi construído para represar as águas do Rio Taquari-Mirim.

Como a demanda por energia começou a ficar muito grande, decidiram desativar a usina.

 

FONTE E PESQUISA: Paulo Sergio Rodrigues

@Todos os direitos reservados. A reprodução não autorizada desta publicação, no todo ou em parte, constitui em violação de direitos autorais.(lei n.9610/1998)

RODRIGUES, Paulo Sérgio. HISTÓRIA DE RIO VERDE DE MATO GROSSO - MS/Cultura, política, costumes, habitantes e seus colonizadores. 205p. História (Rio Verde de Mato Grosso-MS) -Vida Produções– 1ª edição, 2022.

 

 

 

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